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QUANDO SE PÕE A ESCADA PARA ALGUÉM SUBIR, NÓS TAMBÉM SUBIMOS

QUANDO SE PÕE A ESCADA PARA ALGUÉM SUBIR, NÓS TAMBÉM SUBIMOS

BISILA BOKOKO – Fundadora de BBES International, de Bisila Wines & Cava e de Bibliotecas em África

Bisila Bokoko conhece a sensação de vertigem inerente ao empreendedorismo e reivindica a necessidade de aceitar cada fracasso como uma oportunidade de se reinventar, especialmente nestes tempos de pandemia. “No início bloqueou-me e fez-me não querer avançar muitas vezes porque estava muito mais focada em não tropeçar.”, confessa Bisila . Tudo isso defendendo a feminilidade e a necessidade de fazer negócios como mulheres.

Consultora, empresária, palestrante, influenciadora, mãe … com qual das facetas que marcam a sua vida se identifica mais?
Claro que com a faceta de mãe. Essa é a principal prioridade. E eu qualifico: mãe no sentido amplo da palavra. Não só me sinto mãe dos meus filhos, que, claro, são o centro e o coração da minha vida, mas também porque parte do meu trabalho tem uma vertente muito maternal, por exemplo quando tento apoiar outras pessoas que estão atrás de mim ou quando estou com jovens e mostro minha trajetória para que se inspirem. Além disso, todos os projetos que faço também são como crianças para mim. É o caso, por exemplo, das Bibliotecas em África. Cada uma dessas bibliotecas saiu de mim, foi algo que fui gerando e nutrindo ao longo do tempo e um dia eles vêm a luz. E o mesmo acontece com as conferências: falo sobretudo das minhas experiências, com as quais dou origem a todos esses saberes que fui adquirindo por meio do que vivi.


Como se lembra dos seus primeiros passos profissionais numa época em que a presença feminina no meio corporativo era baixa?
Quando comecei, era muito jovem. Entrei no mundo corporativo onde não havia muitas mulheres e tentei imitar as que já lá estavam. Mas logo percebi que elas estavam a se tornar masculinas para se encaixarem naquele mundo. No começo também tentei e foi muito complicado para mim, porque não entendia como funcionava o jogo masculino. Com o tempo e por meio de muitos erros, golpes e dores, percebi que tinha que fazer os meus negócios e trabalhar no mundo corporativo numa perspetiva feminina.

Leia a entrevista na íntegra, na revista – Makeba Edição 2