Chef Sandra Nobre

Sandra Nobre é angolana com origens portuguesas, cabo-verdianas e norueguesas. Uma mulher que, reunindo em si um enorme património geográfico, soube sempre espelhá-lo nas suas escolhas de vida. Do design viajou para a culinária onde foi encontrar a mesma criatividade num meio mais quente e acolhedor como a gastronomia. Nesta arte encontrou uma nova forma de refletir a pluralidade que lhe corre nas veias. Pelos mesmos processos criativos, passou a dedicar-se à exploração de territórios variados de sabores e tradição culinária.

A sua carreira começa na área do design. Quando surgiu esta vontade de abraçar a arte da culinária?

Eu já tinha abandonado o design industrial quando decidi fazer os três anos de estudo no Cordon Bleu. Pensei que são dois cursos que puxam pela criatividade, mas o de Chef está mais próximo de um quotidiano menos frio, menos impessoal, com o qual me identifico mais. 

Quem a inspirou a abraçar a carreira de chef e quem tem como referência?

Na altura, estava fascinada com as experiências do Ferran Adrià. Mas durante o curso acabei por me identificar mais com Chefs como o Eston Blumenthal ou Thomas Keller do French Laundry e, até mesmo, com o Gordon Ramsay. Centram-se numa cozinha menos molecular, mais próxima do espírito Cordon Bleu que tende a acompanhar a criação mais ligada às estações do ano e aos ingredientes disponíveis em cada lugar. 

RECEITA

Lake palace curry

Leia a entrevista e a receita na íntegra, na revista – Makeba Edição 1